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Vivendo em Aliança

Vivendo em Aliança

Tenho visto nos últimos anos, um fenômeno que se tornou cada vez mais comum, a luta de casais em busca de paz no lar, no casamento pois as crises se tornaram constantes, fruto de escolhas mal tomadas e consequências de imprudência, queixas e fracassos.
É uma realidade que está banalizada, o pior, nos lares até então, menos prováveis de tamanha situação, lares de casais evangélicos, em sua maioria constituídos por jovens casais, saudáveis, prósperos e frutíferos.
Um fato comum em quase todos os casos é o desejo de ver mudanças entre os conjuges, por vezes expresso, por vezes refinado e aprofundado em devaneios.
Escavando os livros em circulação a respeito do tema, verificamos que essa bibliografia está em crescimento constante, porque tanto há aumento de interesse quanto altos índices de existência dos problemas de que tratam.
Mas afinal qual o problema, ou quais os problemas? Como seria possível o desejo de ver mudanças no outro ser tão universal e, simultaneamente, a realidade de mudanças ser tão rara? Afinal, o que aconteceu depois do dia do casamento? A alegria acabou? O amor se esfriou? Afinal, a felicidade era apenas uma euforia?
Vemos que hoje os elementos de constituição cultural da sociedade de consumo estão se infiltrando com força e volume no seio da comunidade evangélica, a cultura do consumo de si mesmo sendo um destes, esteja provocando o desmantelamento de casais peça por peça.
A busca frenética pela felicidade, tornou-se uma tônica entre os casais, parece que tudo gira em torno dela, como se fosse algo a ser conquistado, quando na verdade, a felicidade é uma construção social e não um produto, de modo que em nós ela é fruto do amor de Jesus Cristo que nos tirou das trevas e nos fez luz.
O casamento é um dos maiores desafios da vida, no qual o perdão é condição de suma importância, pois o mesmo é tanto uma necessidade quanto uma exigência, quer ao nível pessoal e quer a dois, pois a cada dia temos que buscar forças em Jesus Cristo, pois sem Ele, nada somos, nada podemos fazer (João 15:5).
Porém, a descoberta disso tornou-se escassa entre os casais recentemente casados, sobre o que perguntamos: afinal, porque muitos casais não tem ido adiante, não tem conseguido vencer, edificar-se?
A resposta mais evidente é que o egoísmo tomou conta do casal, onde o que vigora é cada um por si, onde o princípio da descartabilidade – copos, pratos, talheres, etc., prolongou-se à vida a dois, contudo, pessoas não são descartáveis, elas precisam de tratamento em prol da durabilidade.
O planeta urge por testemunhos de casais que possam confirmar que o casamento vale a pena, o que precisa de cuidado, oração, vigilância e sobretudo, amor, o que deve ser da parte de ambos, tanto do marido quanto da esposa.
Vejamos bem, ambos devem ter o cuidado um com outro, com renovações diárias, quer nos gestos, quer nas ações, com carinho, amor e perdão, o que só pode ser possível entregando a casa ao Senhor Jesus, o único que verdadeiramente pode edificar a casa.
Veja o encontro que se deu entre Jesus Cristo e a mulher samaritana no capítulo 4 do Evagelho escrito pelo apóstolo João. Aquela mulher tinha a marca da vergonha sobre sua história, um simples fato de apanhar água tinha que ser as escondidas, porque todos ali a julgavam.
Aquela pobre mulher buscou, tentou e as cinco vezes em que teve marido, nenhuma das vezes encontrou felicidade, mas Jesus na sua onisciência, sabia o que aquela mulher sofria, tentando um novo relacionamento com um homem que nem seu marido era.
Aquele encontro a tocou profundamente, cada frase que aquela mulher dizia, mostrava os níveis espirituais a que ela ascendeu, até o momento em que Jesus lhe mandou chamar o homem com quem vivia, pois com eles teve o desejo de firmar uma aliança.
Minha querida preciosa, caso você não tenha atentado, um encontro com Jesus Cristo transforma nossas vidas, porque a sua imensurável capacidade de amar, que passamos a vida inteira tentando nos assemelhar, não julgou, não criticou, simplesmente conquistou o coração daquela mulher, que com seu marido, Jesus firmou uma aliança.
Aqui lhe pergunto: Quem conduz a sua vida desde a sua conversão? Quem edifica sua casa? Quem edifica teu casamento?
Minha querida, você tem um Rei, um Senhor único que mantém contigo e teu marido uma aliança, vocês a mantém com Jesus Cristo? O que você tem feito para firmar essa aliança? Como o seu comportamento influencia seu marido para o firmamento dessa aliança?
Hoje, nos lares, há pouquíssima leitura da Bíblia, pior ainda entre os casais, o que contribui para uma reduzida conversão real do casal, escassa transformação, ínfima adoção da Palavra, no que resulta um casamento onde tudo dá errado, sem submissão, sem maturidade, sem prudencia, cujo fim é o fracasso.
Preciosa, adote a oração como um estilo de vida, adote cultos familiares em tua casa, ela é o teu primeiro ministério, com o seu marido e seus filhos, porque um marido que se preze, digno, homem de Deus, quer uma mulher de Deus e não do mundo, isso é fato!
Por isso, ore, vigie e atente para um simples fato, caso esteja pensando em casar para ser feliz. Desista! Não case, permaneça solteira!
Porém, se a sua intenção é casar para fazer o cônjuge feliz, tenha certeza que você será muito feliz, não deixe o seu EGOÍSMO prevalecer, tendo em vista essa convicção, ambos serão felizes segundo os propósitos de DEUS.
É preciso saber verdadeiramente o que é amor e o seu poder, estamos falando aqui de AMOR e suas possibilidades, não estou falando aqui de ficção, mas de vida real, portanto abra os olhos para três elementos daqui para frente:
1. Comece as coisas de maneira certa;
2. Saiba conhecer e reconhecer o que é amor e seu poder;
3. Dialogue, comunique, converse;
Deixe que o Senhor edifique sua casa, porque se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. (Salmos 127:1)
fonte:revistapreciosa. 

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