Por dentro de uma reação alérgica




É muito raro não ser alérgico a alguma coisa nos dias de hoje. Mas, afinal, o que é alergia? Bom, ela pode ser definida como uma reação exagerada do corpo a determinados alimentos ou substâncias, como os ácaros da poeira, os pelos dos animais ou o pólen das flores, entre outros. E isso acontece porque o sistema imunológico acaba “confundindo” a substância que causou a alergia com algo nocivo. “Como resposta a essa agressão, o organismo produz anticorpos chamados imunoglobulina E. Alguns deles se ligam às células inflamatórias do nariz ou do pulmão, ativando-as. Com isso, elas desencadeiam a reação alérgica toda vez que a pessoa entra em contato com o fator que a causou”, explica Clóvis Eduardo Galvão, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI-SP), de São Paulo.
Como é na prática?
A reação alérgica pode afetar as mucosas que revestem as cavidades do crânio, provocando rinite, ou os seios faciais – cavidades ao redor do nariz, das bochechas e dos olhos –, levando à sinusite. No primeiro caso, a inflamação faz a mucosa inchar, deixando o nariz entupido e com coriza, e, no segundo, faz as cavidades acumularem secreções que entopem e causam dor de cabeça, febre e coriza.
Para resolver a situação é preciso consultar um médico. “O especialista pode chegar ao alérgeno responsável pela reação a partir de testes cutâneos ou pelo exame de sangue, e indicar a melhor solução de acordo com o perfil de cada paciente”, diz Clóvis Eduardo Galvão.

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